O presente trabalho analisa o perfil dos atendimentos da Câmara de Mediação e Arbitragem, do Escritório de Práticas Jurídicas da Faculdade ASCES, a partir do método estatístico problematizando acerca da cidadania e acesso a direitos básicos. O acesso à justiça é algo que é garantido pela constituição brasileira de 1988 (BRASIL, 1988). Contudo tal processo tem se mostrado bastante lento para grande maioria dos brasileiros. Assim, surge a necessidade de formas alternativas de resolução de conflitos, como a mediação. Para essa pesquisa foram escolhidos os métodos correlacional, quantitativo e estatístico. Através daquele poderemos entender a relação presente entre os dados obtidos em nossas coletas de dados, e utilizando o método estatístico analisar a porcentagem de mediações que ocorrem e compreender quais as áreas que sofrem maior interferência da mediação. Com o auxílio do método quantitativo poderemos associar esses dados a opinião e entendimento de profissionais e especialistas da área. Diante do resultado encontrado percebe-se que o acesso à justiça somente poderá ser dito “efetivo” se o processo possuir uma duração razoável, oferecendo uma resposta ao conflito em tempo adequado. A jurisdição brasileira está em crise o que determina a necessidade de buscar meios alternativos de responder aos conflitos. Dentre esses meios se vislumbra a mediação, a conciliação e a arbitragem. Tais hipóteses podem oferecer ao cidadão meios para o acesso a justiça e para um direito mais ágil e mais eficaz.