Artigo Anais II CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

AS PERSPECTIVAS SOBRE O SER CRIANÇA E SER ALUNO: UM ESTUDO ETNOGRÁFICO

Palavra-chaves: INFÂNCIA, CRIANÇA, ETNOGRAFIA Pôster (PO) / Poster Submission Educação Infantil
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      Aportada na modernidade, o ideal de infância que vigora, traz consigo uma relação intrínseca à institucionalização da escola, entre os séculos XVII e XVIII, como traz Ariès (2006). Nesse período a escola aparecia como mecanismo de socialização da criança, local onde ela obteria os conhecimentos necessários para sua inserção na sociedade. Ainda que caracterizada como espaço criado para infância, percebe-se uma escola se utiliza de práticas e mecanismos que subtendem a exaltação de um padrão convencional de ser aluno e que torna opaca a singularidade e as especificidades da infância, podendo dificultar, desta forma, a inserção deste sujeito que, anterior à condição de aluno constitui-se criança. Neste sentido, compreender o universo escolar, a partir da perspectiva da própria criança constitui-se tema de extrema relevância no processo de ressignificação da escola como um espaço que de fato, permita processos eficazes e possíveis no que diz respeito à qualidade do acesso e da permanência na trajetória de escolarização da criança, baseada, sobretudo, no respeito e consideração à sua condição social de infância. \r\n
      Nessa conjuntura de relação entre o ser criança e ser aluno, intentamos, portanto, perceber quais os aspectos apontados pela criança para integrar ativamente o espaço escolar, tendo como objetivo principal identificar as possíveis convergências e divergências entre o ser criança e o ser aluno/a apontados por um grupo de crianças do segundo ano do ensino fundamental e como objetivos específicos; i) compreender como as crianças se percebem no contexto escolar a partir de suas próprias impressões ii) investigar como se efetiva, na perspectiva das crianças, sua participação no contexto da sala de aula
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      Aportada na modernidade, o ideal de infância que vigora, traz consigo uma relação intrínseca à institucionalização da escola, entre os séculos XVII e XVIII, como traz Ariès (2006). Nesse período a escola aparecia como mecanismo de socialização da criança, local onde ela obteria os conhecimentos necessários para sua inserção na sociedade. Ainda que caracterizada como espaço criado para infância, percebe-se uma escola se utiliza de práticas e mecanismos que subtendem a exaltação de um padrão convencional de ser aluno e que torna opaca a singularidade e as especificidades da infância, podendo dificultar, desta forma, a inserção deste sujeito que, anterior à condição de aluno constitui-se criança. Neste sentido, compreender o universo escolar, a partir da perspectiva da própria criança constitui-se tema de extrema relevância no processo de ressignificação da escola como um espaço que de fato, permita processos eficazes e possíveis no que diz respeito à qualidade do acesso e da permanência na trajetória de escolarização da criança, baseada, sobretudo, no respeito e consideração à sua condição social de infância. \r\n
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Publicado em 14 de outubro de 2015

Resumo

Compreender o lugar da infância e da criança no espaço escolar constitui-se aspecto de profunda relevância no processo de estabelecimento de uma educação que rompa com o conceito de criança como um ser inacabado, em desenvolvimento e, por isso, incapaz. Embora o debate sobre o lugar e condição social da criança tenha ganhado evidência nos últimos tempos, a infância permanece permeada por circunstâncias paradoxais. Ainda que se priorizem as crianças, muitas das decisões tomadas com efeito em suas vidas não as tomam em consideração, como traz Sarmento e Pinto (1997). Os autores apontam, aportados no que traz Qvortup (1995), as disparidades existentes no fato de que os adultos concordam com o oferecimento de melhores condições para a iniciação da vida dos infantes, no entanto os mantêm distantes da vida social. Aportada na modernidade, o ideal de infância que vigora, traz consigo uma relação intrínseca à institucionalização da escola, entre os séculos XVII e XVIII, como traz Ariès (2006). Nesse período a escola aparecia como mecanismo de socialização da criança, local onde ela obteria os conhecimentos necessários para sua inserção na sociedade. Ainda que caracterizada como espaço criado para infância, percebe-se uma escola se utiliza de práticas e mecanismos que subtendem a exaltação de um padrão convencional de ser aluno e que torna opaca a singularidade e as especificidades da infância, podendo dificultar, desta forma, a inserção deste sujeito que, anterior à condição de aluno constitui-se criança. Neste sentido, compreender o universo escolar, a partir da perspectiva da própria criança constitui-se tema de extrema relevância no processo de ressignificação da escola como um espaço que de fato, permita processos eficazes e possíveis no que diz respeito à qualidade do acesso e da permanência na trajetória de escolarização da criança, baseada, sobretudo, no respeito e consideração à sua condição social de infância. Nessa conjuntura de relação entre o ser criança e ser aluno, intentamos, portanto, perceber quais os aspectos apontados pela criança para integrar ativamente o espaço escolar, tendo como objetivo principal identificar as possíveis convergências e divergências entre o ser criança e o ser aluno/a apontados por um grupo de crianças do segundo ano do ensino fundamental e como objetivos específicos; i) compreender como as crianças se percebem no contexto escolar a partir de suas próprias impressões ii) investigar como se efetiva, na perspectiva das crianças, sua participação no contexto da sala de aula

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