MOVIMENTO PENHA PARA ELAS: UMA RESPOSTA À SUB-REPRESENTAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA LOCAL DO MUNICÍPIO DE PENHA, SANTA CATARINA
"2025-12-12" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1845 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 136015 "edicao_id" => 439 "trabalho_id" => 7 "inscrito_id" => 154 "titulo" => "MOVIMENTO PENHA PARA ELAS: UMA RESPOSTA À SUB-REPRESENTAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA LOCAL DO MUNICÍPIO DE PENHA, SANTA CATARINA" "resumo" => "Em 1959, ocorreu a primeira legislatura no município de Penha, Santa Catarina, com apenas homens eleitos para a Câmara de Vereadores. No entanto, somente em 1997 as primeiras vereadoras assumiram suas cadeiras, 39 anos após Penha se tornar município. Este artigo analisa a participação social do Movimento Penha Para Elas (PPE), criado em 2020 no município de Penha, Santa Catarina, como mecanismo de participação cidadã e resposta à histórica sub-representação feminina no legislativo local. O PPE visa promover a participação feminina na política, conscientizando a população sobre a importância da representatividade de gênero e oferecendo apoio às candidatas com esse perfil. A pesquisa busca responder a seguinte pergunta: de que forma o movimento "Penha Para Elas" contribui para promover a representatividade feminina na política local de Penha, e quais são seus principais desafios e estratégias? Para isso, adere a abordagem qualitativa, com método de entrevista semi-estruturada e análise documental. Baseada em teorias clássicas de movimentos sociais, como a Teoria da Mobilização de Recursos e a Institucionalização dos movimentos, a análise revela as estratégias adotadas e os desafios enfrentados pelo PPE, incluindo a falta de status jurídico e a resistência cultural em um contexto conservador. Ao longo da pesquisa, foi possível compreender como o PPE constroi domínio de agência, articulando suas demandas de maneira estratégica para alcançar visibilidade e apoio. O movimento já obteve avanços, como o aumento da representatividade feminina nas eleições locais onde recentemente, nas eleições de 2024, elegeram uma vereadora mulher com apoio do movimento social, sendo a única do seu gênero na 17ª Legislatura. Estudos como o de Htun (2004) mostram que esses movimentos não apenas aumentam o número de mulheres eleitas, mas também influenciam a agenda política, promovendo pautas como igualdade de gênero, violência contra a mulher e direitos reprodutivos. O artigo conclui que, apesar de ter um papel vital na luta pela equidade de gênero, o PPE enfrenta obstáculos relacionados à cultura política excludente e à formalização jurídica. No futuro, o PPE tem o potencial de atuar incentivando a participação feminina em diferentes esferas de decisão pública. A continuidade e o sucesso do PPE dependerão tanto de sua habilidade para superar os desafios da representatividade quanto dos desafios da formalização jurídica, fortalecimento de sua rede de atores, assim como da efetividade de suas estratégias de atuação progressista em um cenário político conservador." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "ET 04 - Participação social e democracia" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO__EV227_ID154_TB7_06072025205804.pdf" "created_at" => "2025-12-12 14:15:50" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "JHENIFFER ALINE SCHMITZ" "autor_nome_curto" => "JHENIFFER" "autor_email" => "jhenifferalineschmitz10@gmail.com" "autor_ies" => "FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-do-xxii-encontro-nacional-de-estudantes-do-campo-de-publicas" "edicao_nome" => "Anais do 22º Encontro Nacional de Estudantes do Campo de Públicas" "edicao_evento" => "XXII Encontro Nacional de Estudantes do Campo de Públicas" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/enecap/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "693c1eed118a5_12122025105557.png" "data_publicacao" => "2025-12-12" "edicao_publicada_em" => "2025-12-12 10:43:40" "publicacao_id" => 133 "publicacao_nome" => "Revista do 22º ENECAP" "publicacao_codigo" => "978-65-5222-073-8" "tipo_codigo_id" => 2 "tipo_codigo_nome" => "ISBN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 136015 "edicao_id" => 439 "trabalho_id" => 7 "inscrito_id" => 154 "titulo" => "MOVIMENTO PENHA PARA ELAS: UMA RESPOSTA À SUB-REPRESENTAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA LOCAL DO MUNICÍPIO DE PENHA, SANTA CATARINA" "resumo" => "Em 1959, ocorreu a primeira legislatura no município de Penha, Santa Catarina, com apenas homens eleitos para a Câmara de Vereadores. No entanto, somente em 1997 as primeiras vereadoras assumiram suas cadeiras, 39 anos após Penha se tornar município. Este artigo analisa a participação social do Movimento Penha Para Elas (PPE), criado em 2020 no município de Penha, Santa Catarina, como mecanismo de participação cidadã e resposta à histórica sub-representação feminina no legislativo local. O PPE visa promover a participação feminina na política, conscientizando a população sobre a importância da representatividade de gênero e oferecendo apoio às candidatas com esse perfil. A pesquisa busca responder a seguinte pergunta: de que forma o movimento "Penha Para Elas" contribui para promover a representatividade feminina na política local de Penha, e quais são seus principais desafios e estratégias? Para isso, adere a abordagem qualitativa, com método de entrevista semi-estruturada e análise documental. Baseada em teorias clássicas de movimentos sociais, como a Teoria da Mobilização de Recursos e a Institucionalização dos movimentos, a análise revela as estratégias adotadas e os desafios enfrentados pelo PPE, incluindo a falta de status jurídico e a resistência cultural em um contexto conservador. Ao longo da pesquisa, foi possível compreender como o PPE constroi domínio de agência, articulando suas demandas de maneira estratégica para alcançar visibilidade e apoio. O movimento já obteve avanços, como o aumento da representatividade feminina nas eleições locais onde recentemente, nas eleições de 2024, elegeram uma vereadora mulher com apoio do movimento social, sendo a única do seu gênero na 17ª Legislatura. Estudos como o de Htun (2004) mostram que esses movimentos não apenas aumentam o número de mulheres eleitas, mas também influenciam a agenda política, promovendo pautas como igualdade de gênero, violência contra a mulher e direitos reprodutivos. O artigo conclui que, apesar de ter um papel vital na luta pela equidade de gênero, o PPE enfrenta obstáculos relacionados à cultura política excludente e à formalização jurídica. No futuro, o PPE tem o potencial de atuar incentivando a participação feminina em diferentes esferas de decisão pública. A continuidade e o sucesso do PPE dependerão tanto de sua habilidade para superar os desafios da representatividade quanto dos desafios da formalização jurídica, fortalecimento de sua rede de atores, assim como da efetividade de suas estratégias de atuação progressista em um cenário político conservador." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "ET 04 - Participação social e democracia" "palavra_chave" => ", , , , " "idioma" => "Português" "arquivo" => "TRABALHO__EV227_ID154_TB7_06072025205804.pdf" "created_at" => "2025-12-12 14:15:50" "updated_at" => null "ativo" => 1 "autor_nome" => "JHENIFFER ALINE SCHMITZ" "autor_nome_curto" => "JHENIFFER" "autor_email" => "jhenifferalineschmitz10@gmail.com" "autor_ies" => "FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC)" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-do-xxii-encontro-nacional-de-estudantes-do-campo-de-publicas" "edicao_nome" => "Anais do 22º Encontro Nacional de Estudantes do Campo de Públicas" "edicao_evento" => "XXII Encontro Nacional de Estudantes do Campo de Públicas" "edicao_ano" => 2025 "edicao_pasta" => "anais/enecap/2025" "edicao_logo" => null "edicao_capa" => "693c1eed118a5_12122025105557.png" "data_publicacao" => "2025-12-12" "edicao_publicada_em" => "2025-12-12 10:43:40" "publicacao_id" => 133 "publicacao_nome" => "Revista do 22º ENECAP" "publicacao_codigo" => "978-65-5222-073-8" "tipo_codigo_id" => 2 "tipo_codigo_nome" => "ISBN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }