SILVA, Gleisson Barros Da et al.. Criptografia e matrizes. Anais VII EPBEM... Campina Grande: Realize Editora, 2012. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/1221>. Acesso em: 22/11/2024 03:25
O envio e recebimento de mensagens secretas sempre esteve presente na história da humanidade. Além disso, muitas técnicas de codificar e decodificar mensagens fazem uso dos conceitos de matrizes. A forma de se comunicar através da Criptografia consiste na codificação de uma mensagem usando uma chave codificadora. Dessa maneira, o intuito deste trabalho é fazer uma ligação entre Criptografia e matrizes com o objetivo de trazer uma metodologia diferente para a sala de aula de modo a tornar o contéudo mais atrativo para o aluno. Sendo assim, neste trabalho relataremos uma oficina que foi realizado pelos bolsistas do PIBID de Matemática da Universidade (omitido para submissão), com os alunos do 2º ano do ensino médio do Colégio (omitido para submissão), motivado pela natural indagação feita pelos estudantes com relação a alguns conteúdos da matemática: “Para que serve isso?”, “Onde irei utilizar na minha vida?”. E foi através da Criptografia, uma aplicação presente na vida dos estudantes, que aproximamos o conteúdo ao dia-a-dia de cada um. Inicialmente foi realizada uma aula expositiva sobre o tema, a relação da Criptografia com matrizes e sua aplicações cotidianas. Depois disso foi ressaltada a importância da comunicação para a sociedade e a necessidade, surgida com o tempo, de uma linguagem secreta que permitisse sigilo entre as comunicações, abordando assim o conceito de Criptografia. Apresentado o conceito, e feito uma breve introdução da história comparando sua evolução ao longo dos anos, propomos que os alunos criassem uma tabela com a qual fariam uma correspondência entre as letras do alfabeto e os números naturais objetivando criar um alfabeto cifrado para ser utilizado na confecção das mensagens. Concluída esta etapa, os alunos foram desafiados a escrever e trocar mensagens secretas uns com os outros. Depois disso eles teriam que decodificar as mensagens utilizando o conceito de matriz inversa. Essa aula serviu como processo motivador para o ensino de matrizes em sala de aula, tanto para os alunos como para os professores, pois por um lado, os estudantes tiveram mais interesse em estudar o conteúdo, tornando-o mais significativo em seu cotidiano, enquanto o professor pôde comprovar na prática que intervenções simples podem potencializar o aprendizado de seus alunos.