Artigo Anais do IV Encontro das Licenciaturas da Região Sul

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-035-6

A PLATAFORMIZAÇÃO NO CONTEXTO EDUCACIONAL: IMPLICAÇÕES E DESAFIOS

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Publicado em 25 de abril de 2025

Resumo

O movimento exacerbado de aceleração tecnológica das últimas décadas produzido em função do sistema capitalista tem provocado mudanças profundas nas relações sociais, repercutindo diretamente na educação, em especial, no trabalho docente. A plataformização da educação, como expressão de um novo fenômeno que se estabelece na relação entre educação e tecnologias, porta lógicas técnicas e mercadológicas que impactam o campo educacional, ampliando as tensões, as disputas, as contradições e as implicações para os processos de formação e aprendizagem. É um fenômeno que se estabelece em meio à dicotomia da inovação e precarização. Como questão central deste estudo tem-se: quais as contradições do fenômeno de plataformização da educação e os seus impactos para o trabalho e atividade docente? O objetivo proposto é analisar na perspectiva crítico-dialética as contradições desse fenômeno em sua totalidade, atentando-se para a precarização e controle do trabalho e atividade docente. Como referencial teórico, tem-se: Antunes (2020); Previtali e Fagiani (2020); Seki (2024); Sena (2024); Silva e Argüelles (2024); e, estudos do Grupo de Trabalho do Comitê Gestor da Internet no Brasil (2021 e 2022). A metodologia consiste em estudo teórico-conceitual e bibliográfico, com base em uma perspectiva crítico-dialética. Dos resultados parciais, tem-se o aprofundamento da mercantilização da educação através das plataformas digitais sob a lógica neoliberal, o que resulta em relativização e reconfiguração do trabalho docente à dinâmica algorítmica. De forma contraditória, a plataformização do trabalho docente representa também uma estratégia de vigilância e controle que transcende a esfera operacional, inserindo-se na dimensão cognitiva dos professores. Constatou-se, ainda, que esse fenômeno tem impactado substancialmente no trabalho docente, na medida em que intensifica a precarização do trabalho, restringindo a autonomia dos professores, enquanto se apoia em discursos de inovação tecnológica para legitimar práticas que sucateiam as condições do trabalho docente.

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