Artigo Anais do IV Encontro das Licenciaturas da Região Sul

ANAIS de Evento

ISBN: 978-65-5222-035-6

“JAPONÊS DE MERDA QUE NÃO CANTA NO KARAOKÊ”: REFLEXÕES SOBRE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA ESCOLA

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Publicado em 25 de abril de 2025

Resumo

Este trabalho é escrito por uma professora, amarela, nipo-brasileira e traz relatos pessoais e reflexões iniciais focadas neste recorte étnico-racial, não por achar que ele tem maior importância do que outros, mas por partir de vivências e perspectivas próprias. Este relato toma como base experiências de sua autora relacionadas a relações étnico-raciais (RER) dentro da escola ao testemunhar ou vivenciar interações entre professores e/ou funcionários em escolas por que já passou. A partir de cada fala, como a que intitula este texto, ou ação presenciadas, são construídas reflexões iniciais sobre a temática, a partir da qual se constatou a escassez de estudos que consideram o recorte da racialização amarela no Brasil, especialmente no âmbito da educação. Tal recorte racial só pode existir socialmente dada a existência dos demais, assim, como embasamento teórico incluem-se estudos de Jessé Souza e Cida Bento, que abordam temas como: as formas de estratificação da sociedade brasileira; e a branquitude, a herança da escravização para a população negra e a de privilégios para a população branca, respectivamente. Artigos científicos relacionados à formação de professores para a educação para as RER e o livro de Hugo Katsuo e Edylene Severiano, com artigos e relatos de pessoas brasileiras de ascendência leste-asiática, também compõem o arcabouço teórico para as reflexões. Como constatação pode-se destacar que, enquanto na escola houver a reprodução de práticas que contribuem para a manutenção de estereótipos, se estará contribuindo também para a manutenção do privilégio branco sobre outras cores/raças e, consequentemente, não estaremos avançando na promoção de práticas antirracistas. As falas ou ações apresentadas podem ser entendidas como sintoma de que, em geral, o corpo docente ainda carece de formação, não apenas sobre a abordagem das RER em sala de aula, mas também sobre as suas práticas de cidadania com pessoas de diferentes cores/raças.

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