O presente artigo tem como objetivo fazer uma análise das pesquisas realizadas sobre a feminização do magistério na educação infantil, no período de 2017 a 2022. Para tanto, busca-se compreender os principais enfoques e contribuições das pesquisas nessa temática e descrever os mais recentes estudos da produção acadêmica em artigos, teses e dissertações. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica do tipo estado da arte, seguindo os procedimentos de Romanoswki (2006) em que foram feitos levantamentos no Google Acadêmico e Catálogo de Teses e Dissertações da Capes. Foram analisados 9 artigos, 7 dissertações mestrado e 3 teses de doutorado. Em seguida, para análise dos dados, foram organizados quadros com as principais informações das produções e a síntese dos textos. Os resultados apontam que dois enfoques têm sido evidenciados: a inserção masculina na educação infantil e a história do magistério docente permeados pelo processo de feminização. Esses estudos possibilitam a compreensão que as transformações e discussões em que as instituições de educação infantil estão inseridas possibilitam reflexões sobre a atuação do profissional, bem como a identidade e perfil docente, tendo pleno entendimento do espaço educacional como instituição não doméstica, em que o gênero não pode ser determinante na escolha, inserção e permanência desse espaço.