O presente artigo tem o propósito de pensar e discutir acerca da concepção do saber histórico, tendo em vista que o ensino de história é um canal transmissor e disseminador de memória no que diz respeito a sua significância na formação de cada individuo, com isso, será analisado o ensino de História a partir do estudo da influência da formação dos docentes sobre a prática de avaliação da aprendizagem dos alunos; a metodologia e didática utilizadas, tendo em vista que o professor tem um papel fundamental ao contribuir para uma consciência crítica, estimulando a transformação social por ser capaz de intervir socialmente e também a compreensão que os alunos têm sobre o conceito e importância do componente curricular. A pesquisa foi apoiada na leitura de alguns autores que trabalham com a temática, como Elza Nadai (1992) a qual destaca que o ensino de História vive atualmente uma conjuntura de crise, que é, seguramente, uma “crise da história historicista”. Segundo Jürgen Habermas (2000) não mais apenas as gerações futuras, mas também as passadas podem reivindicar a débil força messiânica da geração presente, já Paulo Freire (1996), pondera que o sujeito que se abre ao mundo e aos outros inaugura com seu gesto a relação dialógica em que confirma com inquietação e curiosidade, como inconclusão em permanente movimento da História. Sendo assim, as questões levantadas são fundamentos preeminentes para o andamento da prática pedagógica do professor em sala de aula.