Neste estudo, empreendemos uma análise detalhada do processo de correção textual em dissertações argumentativas produzidas por estudantes do ensino médio na rede pública de ensino da Paraíba. Sob a ótica da escrita compartilhada e autônoma, no contexto da Educação Inclusiva em Língua Portuguesa, nossa metodologia fundamenta-se no estudo de caso e na coleta documental, originada na produção das dissertações argumentativas que exploram os reflexos da pós-modernidade e a maquinização do homem. Os resultados destacam a notável contribuição da professora, que emprega três abordagens distintas durante o processo de correção textual. Em consonância com as orientações de Serafini (2001) e Ruiz (2010), a professora utiliza a correção textual indicativa, apontando possíveis melhorias e ajustes no texto; a abordagem resolutiva, sugerindo soluções específicas para as falhas identificadas; e a abordagem textual-interativa, promovendo diálogo e colaboração durante a correção. No âmbito da educação inclusiva, essas abordagens desempenham um papel crucial ao personalizar a correção textual e fomentar a interação entre professor/a e estudante. Essa personalização não apenas atende às necessidades individuais de aprendizagem, mas também fortalece a autonomia dos estudantes. Essa abordagem personalizada é essencial para a inclusão, reconhecendo e respeitando as diversas formas de aprender e desenvolver habilidades linguísticas. Aprofundar as análises linguísticas em âmbito escolar não apenas contribui para a formação de docentes e discentes, mas também oferece perspectivas valiosas na promoção da inclusão em Língua Portuguesa na rede pública de ensino. Destacamos, portanto, a importância prática desse processo no contexto escolar, especialmente no âmbito da escrita.