As pessoas com necessidades educativas especiais, muitas vezes são invisíveis dentro das instituições de ensino. As pessoas com albinismo no curso de psicopedagogia institucional e clínica passam por este processo, uma vez que não existem esclarecimentos educacionais para este grupo específico como: orientações da causa, interpor e adaptar materiais para um bom desempenho nas etapas da aprendizagem no contexto escolar e no diagnóstico psicopedagógico. O escopo principal deste trabalho é direcionar os profissionais da psicopedagogia e alunos do curso a ampliarem o conhecimento sobre esse tema relevante. Como metodologia utilizamos a história de vida de uma aluna albina e com visão subnormal, no curso de psicopedagogia e uma revisão bibliográfica que teve como base grandes estudiosos na área, tais como: MELO (2017), BÍSCARO (2012), VISCA, (1995), PICAGLIE e OLIVEIRA (2019), que trazem um vasto domínio na área da psicopedagogia e das pessoas albinas. Observou-se, durante o curso, que os alunos estudam vários tipos de deficiência, transtornos, déficits, espectros, entre outros, no entanto, não é citado o albinismo. A invisibilidade dessas pessoas é notória em diversas áreas, familiar, escolar, social, no senso demográfico, inclusive no governamental, onde as mesmas lutam por direitos, isto é, políticas públicas, por essa razão, propomos esse trabalho peculiar, no qual desejamos auxiliar as pessoas albinas trazendo-as à visibilidade. Sendo assim, é de extrema importância o apoio de profissionais de psicopedagogia, educadores, alunos e da sociedade em geral, também se faz necessário a presença dos familiares das pessoas albinas, para apoiar quando necessário no desenvolvimento de novos programas sociais que venham beneficiar este grupo social.