O presente trabalho aborda a utilização do Tangram, um jogo chinês que consiste na formação de figuras e desenhos por meio de 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo), como ferramenta para a inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) durante as aulas de Matemática. Além disso, busca explorar como essa abordagem pode facilitar a compreensão de conceitos matemáticos, como formas, números e cores, ao mesmo tempo que promove a participação ativa dos estudantes. Este estudo foi realizado na forma de uma oficina na Escola Municipal do Ensino Fundamental Padre Antonino, localizada na cidade de Campina Grande, Paraíba, com estudantes do 9° ano do ensino fundamental II. Nesse sentido, foram realizadas pesquisas de natureza bibliográfica com o intuito de fundamentar sobre a importância de se trabalhar visando a inclusão nas aulas de Matemática e o uso de materiais manipuláveis. Apresentamos alguns autores como LORENZATO, MOTA, BOSA e CAMARGO, que foram bases fundamentais para o artigo. Assim, a partir deste estudo, foi identificado como o Tangram (material manipulável) foi indispensável para uma melhor compreensão dos estudantes autistas sobre os conceitos abordados na oficina, tais como perímetro, área, comprimento, largura e altura.