Este artigo trata-se do resultado da experiência vivenciada na turma do maternal II, no ano de 2023, em uma Creche da Rede Municipal de Ensino da cidade de Campina Grande PB, a escolha em tal temática deu-se a partir da experiência com três crianças com Transtorno do Espectro de Autismo na turma e o interesse das discentes em realizar uma prática inclusiva. O caminho escolhido para nossa intervenção foi priorizar a observação e vivências com músicas no tatame, onde todos podiam ficar próximos, interagir e socializar, realizamos rodas de conversa, contação de histórias sonorizadas, conversas durante os cuidados do banho, das refeições. Respeitando o desenvolvimento e o interesse apresentado pelas crianças, procuramos incentivá-los e incluí-los nas situações didáticas utilizando a estratégia metodológica do jogo do boné que estimula o desenvolvimento das crianças com deficiência presente na literatura da psicopedagogia clínica. Assim observamos excelentes resultados na participação das crianças autistas, como o aumento da concentração e a busca em estar junto aos demais colegas. A metodologia da nossa pesquisa é de caráter qualitativo, fundamentada em pesquisa bibliográfica e documental, sendo um estudo de caso. O objetivo do nosso trabalho é mostrar como a inclusão da criança com deficiência pelo professor no cotidiano escolar transforma positivamente a participação do indivíduo, além de destacar como a pesquisa alia teoria e prática proporcionando uma intervenção eficiente na atuação dos professores. A análise está amparada nas legislações vigentes da LBI (2015), Declaração de Salamanca (1994). E autores como Candau (2008), Santos (2008), e Acampora (2019). Ao pontuar essa experiência concluímos que ao se voltar para as potencialidades das crianças, o professor está proporcionando uma metodologia inclusiva que valoriza a diversidade e proporciona a inclusão escolar ao mesmo tempo que como pesquisador melhora sua prática.