O artigo tem por objetivo discorrer sobre práticas de ensino inclusivas que sejam assertivas para inclusão escolar dos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos anos finais do Ensino Fundamental. O problema que se apresenta é carência de preparo do professor licenciado, especialmente os que atuam neste nível de ensino, em identificar as necessidades do estudante TEA e ainda buscar metodologias de ensino alternativas que mobilizem outras áreas de aprendizagem que não somente a auditiva e visual próprias da aula expositiva. Nesta perspectiva a abordagem qualitativa, conta com a fundamentação bibliográfica a partir de pesquisadores como Gatti (2000), (2013), Tardif (2002), Florentino e Mori (2019), Braga e Prado (2022) entre outros que vivenciam e pesquisam sobre a Formação Docente e a Inclusão Escolar. Entende-se que a formação inicial dos professores licenciados deixa lacunas quando o assunto são as modalidades de ensino, neste caso a Educação Especial que tem pouca notoriedade. A formação continuada para estes docentes seria um caminho essencial tendo em vista o ensino inclusivo que atenda as particularidades do estudante no espectro autista. Neste contexto destaca-se o comprometimento da comunidade escolar, tendo em vista que a escolarização dos estudantes com deficiências é uma questão social e compete à escola se preparar e promover condições para que os professores desenvolvam habilidades e promover de fato a inclusão escolar, permanência e desenvolvimento intelectual e social deste público alvo da Educação Especial. As práticas de ensino inclusivas no que diz respeito à flexibilização e adaptação curricular, necessárias para a inclusão de estudantes autistas ficam relegadas á organização da aula comum a todos os estudantes. A experiência mostrou que o apoio e a colaboração entre professor e um profissional mediador com formação na área da Educação Especial traz resultados satisfatórios para tornar visível os estudantes com autismo em sala de aula.