Este trabalho é resultado da pesquisa realizada como parte do meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) no curso de Pedagogia da FAVENI. Ele investiga o papel das instituições escolares no diagnóstico e aprendizagem de crianças com deficiência, com foco no Transtorno do Espectro Autista (TEA). Motivada pelo aumento nos diagnósticos de TEA, a pesquisa questiona a contribuição das escolas para o diagnóstico precoce e a inclusão dessas crianças. Defende-se a necessidade de formação continuada dos professores para identificar sinais de TEA e outras síndromes em crianças não diagnosticadas, bem como para contribuir com o processo de ensino-aprendizagem pós-diagnóstico. Destaca-se a importância da inclusão escolar e o investimento na rede educacional, reconhecendo o direito à educação conforme preconizado por leis nacionais e internacionais. A pesquisa tem como objetivo responder à pergunta: Qual o papel da instituição escolar para diagnóstico e aprendizagem da criança/adolescente com TEA? E investigar a relação da instituição escolar como contribuinte para o diagnóstico precoce da criança com TEA e como contribui para o processo de ensino e aprendizagem. É uma pesquisa de base qualitativa aplicada e exploratória, conforme definido por Gil (1991) e Denzin e Lincoln (2006). Para coleta de dados, um questionário foi aplicado a um grupo de pais de crianças com autismo e/outras síndromes no município de Sumé-PB. O grupo de pais faz parte do Grupo Atipic@s Sumé, com o objetivo de entender a relação da escola com a criança/adolescente TEA e refletir sobre a necessidade de um ambiente acolhedor e inclusivo. O questionário, composto por 14 questões, foi enviado aos pais que concordaram em participar da pesquisa, preservando suas identidades, solicitando apenas sua identidade de gênero. O estudo examinou o impacto da escola na vida de crianças autistas, ressaltando a importância do diagnóstico precoce. Foi observada uma maior incidência de autismo em meninos. Os pais mostraram-se satisfeitos com o progresso pós-diagnóstico, mas ressaltaram a necessidade de capacitação contínua dos profissionais devido à demanda crescente. Para uma educação inclusiva de qualidade, é essencial compreender as necessidades específicas dos alunos e implementar estratégias adaptadas, levando em conta o contexto e a individualidade de cada criança.