A Política de Saúde na Escola é uma estratégia intersetorial de articulação entre saúde e educação que possibilita o apoio e ampliação de ações de prevenção de doenças, promoção da saúde para comunidade escolar. Dentre os objetivos da política, o Artigo 2º/Inciso VI traz a importância de promover a comunicação entre escolas e unidades de saúde, ampliando as informações sobre as condições de saúde. O presente estudo buscou investigar o grau de realização de umas das ações propostas na portaria de instituição da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPCD) relacionada ao apoio e orientação aos educadores, famílias e comunidade escolar pelos profissionais da atenção básica por meio do programa saúde na escola. Trata-se de um recorte do projeto de pesquisa multicêntrico “Avaliação da Rede de Cuidados Integral à Pessoa com Deficiência no SUS – REDECIN – Brasil”. Os dados utilizados se referem ao questionário aplicado aos trabalhadores da Atenção Básica (n=1.555), as respostas foram dispostas do tipo escala de likert: nunca, raramente, na maioria das vezes e sempre. Os critérios de inclusão foram estabelecidos pela experiência profissional (mínimo de seis meses) e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foi observado que no conjunto dos estados brasileiros o maior percentual de respostas foi nunca (34,7%), em relação ao conjunto de estados por região esse reflexo também esteve presente, com a região norte (Amazonas) perfazendo 30%, região nordeste (Paraíba e Bahia) um total de 34,9%, região sudeste (São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais) com 36,7%, região centro-oeste 34,4%. A região sul foi a única que obteve maior percentual de resposta na alternativa na maioria das vezes com 31,2%. Diante dos resultados é impreterível que os profissionais de saúde estejam alinhados com a política de educação e apoie as escolas dos territórios para alcançar maior integração e inclusão social.