O direito das pessoas do transtorno do espectro autista (TEA) de serem incluídas no ambiente escolar resultou em um aumento significativo nos últimos anos de matrículas de estudantes classificados nesta categoria nas redes de ensino regular, sobretudo em classes comuns das escolas públicas, como aponta o “Resumo Técnico do Censo Escolar da Educação Básica de 2013” (BRASIL/INEP, 2013). Logo, este artigo tem por objetivo realizar o estado da arte, na tentativa de vislumbrar como as publicações científicas das áreas de ensino de Ciências e ensino da Física têm abordado a temática educação na perspectiva da inclusão de estudantes com autismo no contexto das aulas de Ciências/Física, de modo a responder a seguinte pergunta: o que se tem pesquisado sobre a formação de professoras (es) de Ciências/Física para atuar junto a estudantes com TEA na busca pela inclusão de alunos autistas? Tendo por objetivo realizar o estado da arte, na tentativa de vislumbrar como as publicações científicas das áreas de ensino de Ciências e ensino da Física têm abordado a temática educação na perspectiva da inclusão de estudantes com autismo no contexto das aulas de Ciências/Física, O nosso estudo bibliográfico parte de uma investigação em teses, dissertações e artigos de periódicos Qualis A1, A2, B1 e B2 na área da educação e/ou ensino, publicados entre 2013 e 2020. Nesse ínterim, entendemos ser pertinente discutir a temática tendo como fundamento teórico: Bobbio (2004) e Prieto (2006), para discutirmos sobre o direito ao ingresso, permanência e acesso ao conhecimento, garantido pelo incremento de políticas educacionais aos estudantes com TEA.