A identificação de superdotados, independentemente do gênero, pode ser um desafio devido a diversas razões, e o preconceito de gênero é uma delas. Este resumo científico aborda a interseção entre altas habilidades/superdotação em meninas e o preconceito de gênero que as afeta. O estudo apresenta discussões em torno dos estereótipos culturais e sociais de gênero que podem influenciar na identificação e na valorização de meninas superdotadas, impactando seu desenvolvimento acadêmico e emocional. A pesquisa aborda disparidades na identificação de talentos entre meninos e meninas, evidenciando a tendência de subestimar as capacidades intelectuais das meninas superdotadas. O ambiente educacional é analisado, destacando a importância de programas e abordagens inclusivas que reconheçam e apoiem as necessidades específicas das meninas superdotadas. A pesquisas sugerem que meninas podem ser mais propensas a exibir inteligência social ou habilidades criativas, o que pode não ser reconhecido imediatamente como sinal de superdotação. Os autores que embasam esse estudo são Renzulli(1986), Dweck (2006), Salgado (2017) entre outros, que pautarão as discussões sobre estratégias pedagógicas que visam quebrar estereótipos de gênero e promover um ambiente mais inclusivo para o florescimento de talentos femininos. A metodologia da pesquisa terá como sustentação a pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso. Neste resumo pode-se compreender estudos que sustentam as discussões acercada temática da altas habilidades/superdotação e o gênero feminino, diante da urgência de conscientização e ação para superar os desafios enfrentados pelas meninas superdotadas, a fim de maximizar seu potencial e contribuição, significativamente, para a sociedade. O estudo contribui, ainda, para a reflexão e ação sobre equidade de gênero no contexto da educação de alunos superdotados, oferecendo insights valiosos para educadores, pesquisadores e formuladores de políticas interessados em promover ambientes educacionais mais justos e inclusivos.