Este artigo traz como temática para discursão a problemática da formação dos educadores atuantes no campo “Um olhar reflexivo: sobre a prática social em sua formação superior aos Educadores do Campo desafios e perspectivas” sob a perspectiva da flexibilidade curricular na universidade implica o debate á crítica ao modelo de sociedade moderna. Pensar a flexibilização curricular na Universidade nos remete a refletir acerca de sua formação social, considerando a necessidade de ruptura da educação do colonizador a favor das ações de ensino, pesquisa e extensão temáticas historicamente mistificação e excluídas do debate. Por isso, constitui um desafio ás universidades o processo de formação do educador sob a perspectiva de recuperação das dimensões da cultura dos sujeitos em diversos contextos, bem como a desideologização de conteúdos que vivem em outros espaços, a exemplo do semi-árido brasileiro. Para tanto, o debate da necessidade de flexibilização curricular nos cursos de licenciatura, colocando como proposta de viabilização á educação contextualizada a extensão universitária, com a função de articular universidade e sociedade, teoria e prática, ensino-pesquisa, possibilitando aos futuros educadoras experiências e vivencias que lhes permitam descrever, analisar e transformar a realidade numa relação dialógica entre sujeitos de saberes. A ideia de educação como transmissão e formação de quadros, importa investigar o contexto espaço-tempo em que se instalam esses princípios, a modernidade, que não pode ser analisada fora de sua origem, a Europa Ocidental. A critica a educação tradicional assenta suas bases de analise nas práticas escolares do currículo e processos de saberes descontextualizado, a uma determinada realidade ou classe social, por isso considerada colonizadora.