Dentro do cenário educacional contemporâneo, a Educação Sexual emerge como um tema de profunda importância e intrincada complexidade, necessitando de um tratamento minucioso e fundamentado em diretrizes oficiais de educação. Este estudo buscou investigar a representatividade da Educação Sexual em documentos normativos, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Caderno Série Saúde e o Currículo em Movimento do Distrito Federal, voltados ao ensino fundamental nos anos finais. Empregando uma abordagem qualitativa de análise documental, conforme estabelecido por Cellard, e uma avaliação de conteúdo guiada pela metodologia de Bardin. Os resultados destacaram a necessidade da Educação Sexual transcender uma perspectiva estritamente biológica, abordando também conteúdos sobre contracepção e prevenção das ISTs, gênero e sexualidade, contexto social e cultural e também violência sexual e de gênero. É imperativo que professores tenham uma formação mais robusta, tanto inicial quanto continuada. A integração de outros profissionais ao projeto pedagógico de Educação Sexual é fundamental, e a família desempenha um papel crucial no ensino dessa temática. Ainda, é essencial resistir a discursos conservadores que possam interferir na elaboração dos documentos oficiais, como aconteceu observado na trajetória da BNCC.