A pesquisa tem por objetivo analisar as produções científicas sobre as dissidências em sexualidade e gênero na área do Serviço Social. Toma-se o levantamento bibliográfico, a partir do banco de dados dos 21 periódicos da área. Elege-se como questão norteadora, o que o Serviço Social tem publicado em seus periódicos sobre as dissidências em sexualidade e gênero. Dos 100 artigos levantados, de 2010 a 2023, restou-nos, para a análise, com os critérios de inclusão e exclusão, o total de 59 artigos. Deduz-se que, nesse estado da arte, apesar dos dados coletados serem significativos, ainda há uma lacuna e lentidão das pesquisas e produções científicas sobre o tema, com a frequência de em média 3 artigos por ano. A problematização teórica sobre a questão é invisibilizada e secundarizada no campo acadêmico, apesar do debate amadurecido e do seu acervo que se faz presente. Isso ainda acontece porque a temática ainda pouco se pauta nos espaços de formação, como pelas pesquisas e dos poucos grupos de pesquisas. A partir da análise de conteúdo, identifica duas tendências, uma se apresenta pelas produções mais amplas sobre o campo da diversidade sexual e de gênero, identificado como políticas públicas e direitos humanos de LGBTQIAPN+ e uma outra quando os artigos privilegiam determinadas temáticas, como o trabalho profissional; saúde LGBT e processo transexualizador; casamento e família homoafetivas; o espaço da escola e as violências LGBTQIAPNfóbicas. Conclui-se que esse campo de estudos no Serviço Social precisa se afirmar nos espaços acadêmicos e publicitar seus debates e produções