O trabalho apresenta uma análise sobre a segregação socioespacial da população negra na Grande Florianópolis e suas implicações nas dinâmicas sociais. Por meio de um levantamento bibliográfico e de dados sobre direito à cidade, gentrificação e exclusão social, o texto tem por objetivo discutir onde se localiza a população preta e parda desta macro região de Santa Catarina, a divisão do trabalho, a precarização, a marginalização e o racismo intrínseco nas estruturas sociais. As análises e problemáticas destacadas expressam a importância de se refletir sobre as interconexões entre raça e território. As discussões evidenciam que o acesso da população negra à cidade está atravessado por uma série de limitações impostas pela organização social, ideológica, política e econômica.