Este artigo apresenta o levantamento do Estado da Arte da produção sobre bissexualidade no Serviço Social brasileiro, dessa forma a coleta de dados foi feita em sete (7) revistas na área do Serviço Social e das Políticas Sociais, sendo elas: Temporalis, Serviço Social & Sociedade, Revista Katálysis, Revista Textos & Contextos, Revista Argumentum, Revista Em Pauta e Revista de Políticas Públicas (RPP); e nos Anais de duas edições do Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais (CBAS), no 15º CBAS, realizado em 2016, e no 16º CBAS, realizado em 2019. Durante o levantamento de dados foram utilizados os seguintes descritores: “bi”; “bissexual”; “bissexuais”; “bifobia”; e “bissexualidade”. O estudo se caracteriza enquanto uma pesquisa quali-quantitativa, que se utilizou da pesquisa bibliográfica. A pesquisa identificou a ausência e a insipiência do debate sobre bissexualidade no Serviço Social brasileiro, seja por não existir nenhuma publicação sobre o assunto ou, em publicações sobre diversidade sexual a bissexualidade é tratada apenas por menção. Deste modo, cabe-nos questionar: quais os significados do “vácuo científico” acerca da bissexualidade no Serviço Social brasileiro?