A presente pesquisa toma como fundamento as estruturas de dominação-opressão contra a população LGBTQIAPN+ e sobre suas demandas para as políticas sociais, ou seja, tem como objetivo demonstrar e analisar como a população LGBTQIAPN+ vivencia a exclusão na saúde, educação, trabalho, assistência social, previdência, formação política e as expressões das violências que recaem sobre essa população. Pauta-se pelo método materialista histórico dialético, utilizando as técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. Os resultados preliminares apontam que as pessoas LGBTQUIAPN+ estão excluídas, marginalizadas e seus corpos objetificados. Além disso, as consubstancialidades de gênero, classe, raça, orientação sexual, geração, entre outras combinações, tendem a provocar maiores processos dentro dessas estruturas de dominação-opressão. Exemplos desses processos demonstram que a saúde da população ainda não é integrativa, escolas despreparadas para acolhimento de LGBTQIAPN+, processos de insegurança no trabalho, necessidades alimentícias e de renda, envelhecimento sem segurança previdenciária, poucos espaços de poder nas instituições do Estado brasileiro e o país que mais mata LGBTQIAPN+ no mundo. Consequentemente, defende-se que o Serviço Social esteja atento a essas demandas, as particularidades presentes nos processos de dominação-opressão que histórica e estruturalmente recaem sobre essa população de modo a continuar a luta por justiça social, por transformação da sociedade brasileira cujas raízes estão imersas no capitalismo, patriarcalismo, racismo, heterocisnormatividade, capacitismo, entre outros. patriarcado, racista, capacitista e heterocissexista.