Este artigo deriva de uma pesquisa bibliográfica que problematiza a divisão sexual do trabalho na gestão de instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica. Ao longo da história percebe-se o baixo índice de mulheres que atuam em cargos de gestão na rede federal de educação profissional e tecnológica. Observa-se que as mulheres ocupam de forma desigual esses postos de comando ou chefia. Em uma sociedade ainda patriarcal, o trabalho feminino está ligado ao trabalho doméstico, privado e reprodutivo, enquanto ao homem cabe o trabalho público, produtivo e assalariado. O que torna a ocupação de cargos de gestão ainda mais masculinizados, pois acredita-se que a dupla jornada de trabalho, o cuidado com a casa e com os filhos seja um ponto negativo para que o trabalho de gestão seja exercido pelas mulheres. O objeto do artigo é a divisão sexual do trabalho na gestão de instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica. Os procedimentos metodológicos ultilizados para o realização deste estudo possuem uma base qualitativa, como também uma revisão bibliografica. Para o levantamento de teses de dissertações adotou-se o Catálogo de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). O recorte temporal foi delimitado nos últimos cinco anos. Um dos resultados apontam que as mulheres em cargos de gestão na rede federal de educação profissional e tecnológica possuem filhos adolencentes ou adultos, como também uma rede de apoio que as auxiliam no exercício do cargo.