Este trabalho tem a intenção de apresentar o estudo levantado na dissertação, Design Abjeto: o queer eu tenho a ver com isso, apresentado e aprovado pelo Programa de Pós Graduação em Design da Escola Superior de Desenho Industrial (PPDESDI). Foram analisadas as ementas da disciplina de ergonomia de 4 Instituições de Ensino, UFF, UFRJ, PUC-RJ e ESDI/UERJ, com a intenção de entender como as questões antropométricas estão sendo lecionadas nessas instituições do Rio de Janeiro. A análise se deu em 5 etapas: 1. Escolha das Instituições; 2. Acesso às ementas pelo site oficial; 3. Criação de tabelas, gráficos e informações retiradas das ementas; 4. Focando as bibliografias, analisou e separou os autores e literaturas mais usadas, e 5. As literaturas mais usadas nas 4 instituições participaram de uma nova análise para entender a capa, o conceito de ergonomia e a relação imagética e textual sobre questões da categoria de gênero e corporeidade. A ideia foi entender como a academia, especificamente as graduações de design no Rio de Janeiro, tem lidado com a diversidade de gêneros e corpos, se existe um reforço a cisheteronormatividade e se existe uma relação paralela com os avanços conquistados pelos movimentos sociais. O foco se dá a corpos trans, travestis e não binários.