Este artigo teve como objetivo problematizar as desigualdades nas carreiras de homens e mulheres evidenciando os aspectos das relações de trabalho no agenciamento de viagem. Optou-se por uma abordagem qualitativa nesta pesquisa científica categorizada de forma exploratória e crítica como tipo de pesquisa. Dividida em dois momentos, adota-se na primeiramente a realização da revisão da literatura sobre as temáticas analisadas, a pesquisa documental para se aproximar do lócus de pesquisa e a pesquisa teórica que foi triangulada para avançar as análises da educação tecnológica como campo do saber e, na sequência, adota-se a realização da pesquisa empírica sob uma perspectiva etnossociológica. Para coleta de dados, foi utilizado na primeira etapa um questionário online e, na segunda etapa, uma entrevista semiestruturada. Apresenta-se nos resultados uma revisão da literatura com as teorias da Divisão Sexual do Trabalho de base materialista, de gênese francófona, associada às teorias de carreira, as discussões da educação tecnológica e do mundo do trabalho no turismo. Na sequência, apresenta-se nos resultados a análise comparativa entre homens e mulheres sendo os apontamentos na materialização das relações de trabalho: da escolha à permanência no turismo. Constata-se que quanto as desigualdades nas relações de trabalho foi percebido que na escolha e inserção profissional existe uma desigualdade perante o tipo de formação e o sexo sendo que alguns programas governamentais e de gratuidade na formação caracterizam-se enfrentamentos a lógica desigual por proporcionar a conclusão dos estudos de parte dos entrevistados