O jovem ao atribuir sentidos à sua projeção de vida adulta elabora um projeto de futuro, ainda que seja apenas abstrato, este é influenciado por sua cultura, classe, raça e sexo. A educação formal, com base na BNCC, direciona o projeto de vida de acordo com os itinerários formativos pré estabelecidos, estes muitas vezes não dialogam com o projeto de futuro do jovem, haja vista que os itinerários formativos são elaborados sem a participação das juventudes, e, portanto, tem pouca representatividade na identidade juvenil. A escolha de um projeto de vida que não traz um simbolismo ao jovem ocasiona um índice de evasão preocupante, pois em grande parte o jovem que evade pode estar comprometendo seriamente sua qualidade de vida futura. Existe, portanto, uma urgência em alinhar as ofertas dos itinerários formativos com os projetos de futuros das juventudes, a fim de construir uma educação mais democrática e diminuir os índices de evasão, o que se acredita trará uma melhoria de vida aos jovens, futuros adultos.