Onde estão as corporalidades gordas no movimento LGBTQIAPN+? Essa pauta tem tido a visibilidade que merece? As pessoas gordas LGBTQIAPN+ constroem acesso e políticas publicas de forma efetiva com o movimento? Serão essas perguntas que traremos em nosso trabalho, como norteadoras para trazer a discussão de como as pessoas gordas resistem dentro do movimento, mesmo quando a gordofobia além de reproduzida, muitas vezes nem é pauta de combate de estigmas e acesso a direitos e políticas públicas. Pensando na ideia de violência ética de Judith Butler (2019), na qual pensa uma perspectiva de uma luta contínua para que vidas sejam reconhecidas mesmo quando os corpos não se encaixam naquilo que deveriam ser. Quais vidas são viáveis, valorizadas e dignas de serem vividas nas discussões de acesso a direitos e políticas publicas dentro da comunidade LGBTQIAPN+? Algumas pessoas gordas começam a se movimentar na garantia de direitos e políticas públicas, traremos como exemplo o Instituto Diversas nascido em 2022 em Belo Horizonte com o objetivo de trazer no debate central de políticas publicas e interseccionalidades as corporalidades gordas.