Vivemos um momento de extrema atenção e reflexão sobre os sujeitos que fazem nossas escolas. Isto porque temos assistido, em meio a prefiguram ataques e massacres, pessoas que sejam reconhecidas como “heróis”, gerando pânico no ambiente escolar e transformando um lugar de educação em que as famílias entregam seus filhos e filhas num espaço de tristeza e muita insegurança. Como reflexão de tais situações que permeiam o ambiente escolar brasileiro, pensamos no diálogo sobre ações instrucionais que orientem, coordenem, gerenciem, medeiem e sugiram proposituras que incidam sobre os conceitos de “Justiça Restaurativa” e “Inteligência Emocional”, que permitam os sujeitos escolares conhecer mais, discutir e refletir sobre uma cultura de paz, que priorize a sensação de autoestima, autoconfiança e tranquilidade com repercussões positivas sobre a saúde mental dos envolvidos. Assim, adotamos como percurso metodológico, a abordagem qualitativa, sob o respaldo da pesquisa bibliográfica como método de análise. Dentre os resultados de nossas reflexões, destacamos: imprimir mais diálogo e reflexão sobre o campo conceitual da segurança e da educação emocional, tão atuais e necessárias nesses dias em nossa sociedade; formação sobre temáticas relevantes no entorno da segurança e da educação emocional para os sujeitos que fazem as escolas. Ademais, compreendemos que, se bem trabalhadas, as situações complexas e recorrentes no ambiente escolar que têm causado tanta apreensão e tristeza, impõem-nos a todos, educadores e sociedade em geral, a necessidade de embasamentos legais, teóricos e de formação para a reflexão e a proposição de práticas para além das pedagógicas que possibilitem, cada vez mais, aprender a arte de conviver e se relacionar de forma saudável e afetiva, promovendo a construção de uma sociedade, cujas relações sejam mais humanas e empáticas, que priorize o respeito, a diversidade e a solidariedade entre as pessoas, enfim, a construção de uma cultura de paz.