O processo de envelhecimento é inevitável, nesse processo acontece naturalmente neurodegeneração, fator de risco em idosos quando acelerado, ocasionando muitas vezes a demência. Atualmente, 55 milhões de pessoas vivem no mundo com demência, do total, entre 60-70% estão relacionados à Doença de Alzheimer (DA). A demência por DA é incurável, e os cuidados paliativos surgem como uma opção para conforto desse grupo e somam como outra alternativa ao tratamento. Diante deste contexto, objetivou-se compreender como o tratamento paliativo pode ser utilizado para maior bem-estar destes idosos. Foi realizada uma revisão bibliográfica por artigos publicados nas bases de dados PubMed, utilizando publicações dos últimos 5 anos, usando as palavras-chave “Palliative Care“ ,“Elderly“ e “Alzheimer” dos quais foram encontrados 48 artigos relevantes e 7 selecionados. Onde foi estudado que os Cuidados Paliativos (CP) são indispensáveis na qualidade de vida de pacientes com degeneração-neural progressiva, como o Alzheimer. Os profissionais que cuidam de tal gravidade, estão cientes do prognóstico, com isso a prática exercida deve seguir uma ética, que preserva as decisões do enfermo e de sua família, enfatiza-se que os CP não tem objetivo de curar mas sim, proporcionar qualidade de vida nas fases finais dos pacientes. Os princípios dessa abordagem devem ser exercidos desde o momento do diagnóstico, onde o diagnosticado deve estar ciente de que perderá a capacidade na tomada de decisões, deixando explícito sua vontade, já que a abordagem familiar agora guiará os sentimentos e as atitudes durante o tratamento. Portanto, foi notório destacar a relevância dos CP nos diagnosticados, tendo em vista que estes pacientes encontram-se em uma posição de fragilidade, declínio das funções biomecânicas e qualidade de vida. Além do mais, diante dos estudos foi possível observar a garantia do cuidado ao idoso levando-o ao maior conforto e melhor sobrevida, evitando assim a distanásia.