O envelhecimento populacional manifesta-se como cenário global, acarretando preocupações sobre a qualidade de vida da população. As inovações tecnológicas estão em diversas áreas da vida cotidiana, fortalecendo a perspectiva da autonomia do indivíduo, gerando proximidade dos usuários com os profissionais da área da saúde, como também eficiência de procedimentos e acompanhamento da saúde à distância. O presente estudo teve por objetivo analisar o emprego de inovações tecnológicas na saúde da população idosa. Trata-se de reflexão teórica, no qual foi feita busca de estudos nas bases de dados: Scielo, Pubmed e LILACs. Com o avanço das tecnologias, observa-se que quando inseridos em redes sociais através da internet, a pessoa idosa pode ser incluída socialmente, com estímulo no processo comunicativo e efeitos sobre a saúde e bem-estar. Entretanto, quando utilizada de maneira equivocada pode ser um fator estimulante da segregação e falta de atividade física, por limitar a interação em ambientes virtuais. O idoso pode se beneficiar do uso das tecnologias para o monitoramento do estado de saúde, através do uso de relógios inteligentes (SmartWatch), que envolve medição da pressão arterial, batimentos cardíacos, qualidade do sono, passos diários, o que estimula a autonomia e independência na autogestão da saúde. Com o avanço da Telessaúde, quando conectado, a pessoa idosa que possui limitações físicas, pode se beneficiar ao realizar consultas com a equipe interdisciplinar por Teleconsulta, o que exige familiarização com as plataformas digitais. Além de ter a oportunidade de se inserir em processos educativos, através da teleducação. Há pontos positivos e negativos do uso da tecnologia, o que requer envolvimento de atores sociais para que a pessoa idosa esteja preparada para monitorar seu estado de saúde, com inclusão digital, justiça social e ampliação real do acesso, pois não basta existir a tecnologia é necessário preparar a pessoa idosa para o uso adequado.