Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa que prevalece à medida que a população envelhece. Nesse sentido, a busca por novos métodos de prevenção e tratamento da DA também inclui as dietoterapias e, dentre elas, a dieta cetogênica (DC) pode contribuir nas funções cognitivas como memória verbal e velocidade de processamento nestes pacientes. Objetivo: Investigar os efeitos terapêuticos da DC em pacientes com DA. Método e materiais: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura que realizou um levantamento de artigos na biblioteca virtual de saúde, utilizando os descritores: “doença de Alzheimer" AND “dieta cetogênica”, com os filtros: texto completo; Bases de dados: MEDLINE; Assunto principal: Doença de Alzheimer; Idioma: inglês; nos últimos 05 anos. Resultados e discussões: Dos 30 artigos encontrados, excluíram-se 14 por não estarem disponíveis na íntegra, constituindo um corpus final de 16 publicações. A evidencias científicas refere que a DC apresenta alto teor de adipose e baixo de carboidratos, posto isto, os neurônios não conseguem metabolizar as gorduras diretamente, sendo o fígado o responsável pela conversão de gordura em cetonas, disponibilizando energia para os neurônios e possibilitando a melhora cognitiva, qualidade de vida e função diária. É importante que haja acompanhamento alimentar realizado aos idosos para monitorar e controlar a ingestão de carboidratos, visto que certas fontes de gorduras são mais saudáveis que outras. Logo, a suplementação exógena pode ter maior probabilidade de ser adotada como um tratamento de longo prazo, pois as mudanças na dieta não são tão drásticas. Conclusão: Isto posto, a DC pode gerar efeitos terapêuticos positivos tanto na função cognitiva quanto na redução de deposição de placas amiloides e ativação microglial, provocando a diminuição da neuroinflamação na DA. Como os estudos são promissores, porém incipientes, sugere-se mais evidencias sobre esta importante temática.