O envelhecimento pode ser visto como um fator positivo na vida do ser humano, no entanto, é um ciclo de vida em que há mais vulnerabilidade a doenças devido ao enfraquecimento dos órgãos, a redução da imunidade, da capacidade funcional, da massa óssea e muscular, da elasticidade, da flexibilidade articular, e alterações psicológicas, que podem gerar limitações e causar a perda da independência. Atualmente existem evidências, que a atividade física não apenas reduz os riscos de mortalidade por todas as causas, mas também ajuda a melhorar a qualidade de vida, a evitar doenças, a controlar e tratar diversas enfermidades, além de incentivar as pessoas a adotarem hábitos saudáveis de vida. Relatado por diversos autores como Melo et al., (2005), Pereira (2013), Werneck et al, (2005) entre outros. Diante disso, esse trabalho tem o objetivo de descrever uma experiência exitosa de um projeto de intervenção planejado e executado por uma equipe de UBSF de uma cidade do Ceará e vivenciado por idosos de ambos os sexos atendidos pela referida equipe, que apresentavam um quadro depressivo e de mobilidade pós pandemia, que aderiram ao Projeto de Intervenção denominado “Projeto Vida Ativa” cujas atividades envolviam exercícios físicos e terapia em grupo, fundamentado em dados do perfil dos indivíduos participantes. No período de um ano, essas atividades foram desenvolvidas e se mostraram positivas para identificar parâmetros incomuns, guiar mudanças no estilo de vida e quebrar paradigmas sobre o idoso. Como resultado, demonstraram eficiência quanto ao atendimento dos objetivos propostos. Isso sinaliza que a população idosa deva ser priorizada em relação à promoção e manutenção da saúde, pois eles precisam cada vez mais incorporar hábitos de exercício físico para melhorar sua saúde biopsicossocial. Promover e incentivar a prática de exercícios físicos para um Envelhecimento Ativo e Saudável da população e em especial para as pessoas idosas, deve constar como prioridade nas “Instituições de Saúde” públicas e privadas na atualidade.