O transplante cardíaco é reservado para indivíduos com insuficiência cardíaca avançada. Segundo o Ministério da Saúde, em 2022, 362 indivíduos realizaram esse tipo de transplante, representando aproximadamente 2,16% do total de transplantes gerais naquele ano. Pensando nessa temática, este estudo busca identificar os impactos na saúde mental de pacientes idosos no processo de transplante cardíaco. Através do recurso de revisão sistemática. Foram realizadas buscas em quatro bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (Portal Regional da BVS), PubMed, Periódicos Capes e Scopus. Os descritores usados foram: heart transplant, cardiac transplant, mental health, psychological well-being, elderly, separados pelos operadores booleanos OR e AND. Como critérios de inclusão, foram selecionados artigos publicados entre 2018 e 2023, na Língua Portuguesa e Inglesa, com acesso completo gratuito,e foram excluídos artigos não relacionados ao tema proposto. De 349 artigos encontrados, apenas 6 contemplaram os critérios de inclusão exigidos neste estudo e todos em língua inglesa. Após a leitura inicial, notou-se que quatro artigos se mostraram idênticos, porém publicados com títulos e em periódicos diferentes, então foi utilizado o artigo publicado mais recentemente. Os três trabalhos selecionados descrevem a necessidade do bem-estar físico e psicológico, bem como, fornecem informações valiosas sobre a fragilidade, depressão e o comprometimento cognitivo entre os candidatos a transplante de coração. Esses achados ressaltam a importância de avaliações abrangentes e intervenções apropriadas para otimizar o atendimento e os resultados desses pacientes. Além disso, enfatizam a necessidade de suporte personalizado no manejo de sintomas. Por fim, os impactos consequentes na saúde mental de pacientes idosos nesse contexto apontam que a idade avançada por si só pode não ser um fator determinante para o comprometimento do paciente ou dos resultados cirúrgicos.