A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença neurodegenerativa progressiva, com manifestações clínicas associadas a um comprometimento cognitivo e funcional, sendo classificada em níveis: leve, moderado e grave. Alguns problemas nutricionais advindos da DA são: a diminuição da ingestão de alimentos e uma maior seletividade alimentar, sendo assim, fatores de risco para a desnutrição e agravamento da doença. O presente trabalho teve como objetivo, discorrer sobre os aspectos fisiológicos da DA e verificar o processo de alimentação em indivíduos portadores da doença. Trata-se de uma revisão de literatura com uma abordagem qualitativa, feita por meio da estratégia PICO. As bases de dados utilizadas foram Scielo e PUBMED. O maior levantamento dos artigos foi possível com a combinação de descritores padronizados no período de 2018 a 2023. Nos estudos analisados, foi mostrado a eficácia de algumas intervenções nutricionais no tratamento do Alzheimer como, a dieta Mediterrânea, dieta Cetogênica, dieta MIND (Intervenção DASH Mediterrânea para Atraso Neurodegenerativo), dieta DASH (Abordagens dietéticas para parar a hipertensão) e certos nutrientes específicos que atuam contra o stress oxidativo, promovendo melhoria da qualidade de vida e evitando a piora dos sintomas. Foi evidenciado que pacientes portadores de alzheimer necessitam de maior aporte calórico, devido a alterações de comportamento, como, agitação, no entanto, com a progressão da doença, ocorrem mudanças no hábito alimentar, a exemplo, o aumento da ingestão de carboidratos simples e a diminuição no consumo de proteínas, devido à dificuldade na mastigação e deglutição que podem acometer estes pacientes. Nesse caso, mostrou-se eficaz a modificação na textura dos alimentos, contribuindo para a adequação da dieta. Pesquisas salientam a importância do acompanhamento com um profissional de nutrição, em conjunto com a equipe multidisciplinar para que o estado nutricional seja preservado e a desnutrição seja evitada.