Introdução: O trabalho tende a ser uma ocupação principal no dia das pessoas e com a aposentadoria pode vir a alterar a qualidade de vida e como os idosos se percebem. Objetivo: Comparar a qualidade de vida após a aposentadoria entre a amostra de população em geral e professores universitários. Metodologia: Estudo transversal do tipo descritivo. Incluídos no estudo idosos professores universitários e idosos da população em geral aposentados. Foi utilizado questionário sociodemográfico e o instrumento WHOQOL-OLD que quanto maior o percentual (mais perto de 100%) melhor a qualidade de vida associada. Resultados: A amostra foi composta por 50 idosos. Sendo 25 do primeiro grupo de idosos da população em geral e 25 do segundo grupo dos professores universitários aposentados. A média de idade apresentada pelo grupo de professores foi maior com 71 anos. Ambas as amostras tiveram um percentual maior de participantes do sexo feminino e estado civil casados. Em relação à média geral da qualidade de vida, a amostra de população dos professores apresentou um percentual de 82,3% sendo maior que na população em geral 79,2%. Quando comparada às duas amostras, a população de professores teve uma maior qualidade associadas a quase todos os domínios como: Funcionamento dos Sentidos, Atividades passadas, presentes e futuras, Participação Social, morte e morrer e Intimidade. O domínio autonomia foi o único que a população em geral teve um percentual maior relacionada a qualidade de vida. O domínio morte e morrer foi o que apresentou menor qualidade de vida associada a ambas amostras. Conclusão: É necessário entender o motivo pelo qual a qualidade de vida está maior associada a alguns quesitos sendo capazes de desmistificar algumas falsas associações ao envelhecimento, como as que colocam o idoso como um ser vulnerável e associado ao fim de vida e morte.