No processo de envelhecimento é comum que ocorra o aparecimento de algumas doenças, como as doenças crônicas não transmissíveis, sendo a de maior prevalência a hipertensão arterial. Para o tratamento de tal enfermidade, recomenda-se o uso de anti-hipertensivos de forma isolada ou em combinação, porém, acarreta alguns riscos de interações farmacológicas com outros medicamentos de uso continuo na terapêutica de idosos. Dessa maneira, o objetivo do presente estudo é compreender a utilização de anti-hipertensivos por idosos e o risco destes medicamentos associados a outros que são utilizados no cotidiano. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, onde as principais bases de dados foram: PubMed, Lilacs e google acadêmico, sendo selecionados 15 artigos publicados entre os anos de 2014 a 2023. A associação de anti-hipertensivos com outros medicamentos, como os anti-inflamatórios não-esteroidais e digitálicos, podem acarretar riscos ao idoso e trazer prejuízos à terapia medicamentosa. Dessa forma, o acompanhamento com profissionais qualificados, como o farmacêutico, o qual poderá contribuir para avaliação da prescrição, conciliação terapêutica, rastreamento de efeitos colaterais e interações medicamentosas, pode permitir ao paciente um tratamento mais efetivo e seguro.