O processo do envelhecimento nos traz fatores de risco preocupantes, destacando-se entre eles as quedas. Esse fator se dá devido o processo de envelhecimento do próprio sistema nervoso central e a redução na musculatura como também na fragilidade óssea, trazendo assim déficit no equilíbrio estático e dinâmico do idoso. Juntamente com o envelhecimento natural outros fatores contribuem para esse déficit de equilíbrio, tais como: doenças, fármacos, ambiente de convívio, entre outros, levando a um maior risco para os episódios de quedas. O estudo objetivou descrever o equilíbrio e risco de quedas de idosos a partir de estudos publicados. Trata-se de uma revisão de literatura onde as buscas foram feitas nas bases de dados SciElo, PUBMED e BSV, durante os meses de março a abril de 2023. Foram incluídos 5 estudos obedecendo os critérios de inclusão, logo depois foi feita a análise dos estudos e em seguida discutiu-se utilizando o método análise temática. Foi observado que, através das escalas e testes para a avaliação do equilíbrio o percentual de fragilidade e o risco de queda estava dentro da porcentagem, nacional e internacional, mas ainda assim com valores preocupantes. Tendo em vista tais resultados também podem ser observados que os recursos terapêuticos e intervenções multimodais, obtiveram ganhos significativos nas funções cognitivas e motoras com relação a população avaliada. Conclui-se que a avaliação de equilíbrio e risco de quedas em idosos é de suma importância para um diagnóstico e proposta de tratamento eficaz, minimizando o risco de quedas e déficit funcional em idosos.