Objetivo: Descrever sobre a relação as vias de administração de bisfosfonatos e as complicações associadas à instalação dos implantes dentários. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa, por meio de buscas nas bases de dados BVS, Scielo, Web of Science e Google Acadêmico utilizando como descritores os termos “surgery/cirurgia” “dental implants/implantes dentários”, “bisphosphonates/bisfosfonatos” e “osteonecrosis/osteonecrose”, sendo utilizados os operadores booleanos “AND” e “OR”. Foram incluídos artigos completos publicados em inglês, português e espanhol nos últimos 10 anos. Resultados: Os bifosfonatos (BF) possuem ação anti-osteoclástica que causa a inibição ou diminuição da remodelação óssea e, portanto, interferem na ação do sistema imunológico e aumentam a suscetibilidade à toxicidade dos tecidos moles e às infecções bacterianas. Os pacientes em tratamento com por via intravenosa possuem maiores riscos em desenvolver osteonecrose de mandíbula, do que os que fazem uso por via oral. A osteonecronse, mucosite, peri-implantite e o insucesso implantar são as principais complicações associadas ao uso inapropriado de bifosfonatos. Conclusão: Anteriormente a qualquer terapia cirúrgica-implantar, é necessário adquirir e analisar o histórico médico do indivíduo. No caso de terapia com BF, deve-se confirmar a duração do tratamento, a via de administração, a posologia e, assim, indicar ou não a instalação dos implantes dentários.