A Organização das Nações Unidas (ONU) elaborou, no ano de 2015, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), onde propõem os 17 objetivos e 169 metas associadas a estes objetivos, que serão o foco de interesse mundial nos próximos 15 anos, para existência digna do ser humano sem colocar em risco a qualidade do meio ambiente. Dentre os objetivos, destaca-se o reconhecimento da vulnerabilidade do idoso, devendo os Estados, buscarem condições de empoderamento, além de erradicar a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças e idosos, além de outros objetivos. Dessa forma, verifica-se que o idoso carece de ações para que se promova a dignidade, com isso, o objetivo do trabalho é avaliar os ODS com foco na saúde do idoso e discutir as políticas públicas em torno desses objetivos. Este estudo constitui-se de uma revisão da literatura do tipo narrativa com abordagem qualitativa, no qual se realizou uma consulta por artigos científicos e documentos oficiais, selecionados através de busca no banco de dados do PubMed, Periódicos Capes e SciELO, obtendo um total de 18 resultados, do qual 10 foram selecionados para a análise, o critério para a escolha desses estudos foram artigos em português e inglês, entre os anos de 2018 a 2023. Estima-se que no Brasil o número de idosos cresceu 55% em dez anos, representando mais de 12% da população, onde 23,5 milhões de idosos brasileiros. Nesse mesmo viés, torna-se imprescindível pensar em políticas públicas que garantam a dignidade da população idosa, que venham a consubstanciar os ODS, que são: (1) erradicação da pobreza; (2) Fome zero e agricultura sustentável; (3) Saúde e bem-estar e (4) Redução das desigualdades. Visto que podem influenciar positivamente na elaboração e na implementação de políticas públicas sustentáveis.