Os idosos apontam uma percepção do envelhecimento, saúde e atividade física como um processo como natural da vida, porém uma compreensão ampla que não está em um ponto inicial, mas de um processo ao longo da vida, estando diretamente relacionado as suas vivências e experiências. O estudo o objetivo de analisar a percepção dos participantes do trabalho social com idosos do SESC – CE: saúde, atividade física e envelhecimento. O estudo é do tipo descritivo, de caráter transversal, de abordagem quantitativa e qualitativa. Os idosos do grupo corresponde a uma participação do sexo feminino (86%), do sexo masculino (14%), com faixa etária entre 65 e 74 anos (49%), cor da pele não branca (65,7%), estado civil sem acompanhante (74,8%), escolaridade de ensino médio completo (30,1%), moram com a família / acompanhante (69,6%), religião católica (83%), classe econômica C (67,8%), com mais de 11 anos de participação no grupo (40,8%), têm uma percepção positiva da saúde (76,9%), satisfação com a saúde (93,9%), percepção positiva da capacidade funcional (92,1%), percepção positiva de auto eficácia (55,9%), frequências positiva para a quedas (59,4%) o motivo da queda foi o tropeço (27,4%), a não utilização dos serviços hospitalares (31,6%), participam da reunião de socialização (89,1%) como principal atividade do grupo, o motivo para participarem é a convivência (73,6%), atividade física a hidroginástica (58,1%) e classificados como “regularmente ativos” (55,3%). Com base nas narrativas foram identificadas e construídas as categorias envelhecimento, atividades e convivência. Como resultado da sua história de vida, ponto de partida pra realização das atividades, sentimento de renovação contrapondo ao de acomodação, uma relação íntima de afetos voluntários pela rede de amizades, da interação proporcionado pelo espaço aberto e troca de conhecimentos. Concluímos que os participantes apontam uma geração marcada por uma percepção ampla sobre o envelhecimento, contribuindo para uma superação de preconceitos.