Introdução: O processo de envelhecimento é marcado por situações significativas como a aposentadoria em que o idoso precisa exercer sua autonomia, determinar e executar seus próprios desejos. Objetivo: Avaliar a capacidade de tomada de decisão em um grupo de professores universitários aposentados. Metodologia: Estudo transversal do tipo descritivo. Incluídos no estudo professores universitários aposentados. Foi utilizado questionário sociodemográfico e o instrumento Desenvolvimento Psicológico-Moral, utilizado para a avaliação da capacidade para a tomada de decisão. Composto por um conjunto de 30 itens que permite classificar o idoso em um dos sete níveis de Desenvolvimento Psicológico-Moral, sendo: Pré Social; Impulsivo; Oportunista; Conformista; Consciencioso; Autônomo e Integrado. Resultados: A amostra foi composta por 25 professores universitários aposentados. A média de idade foi de 71,92 anos. A maioria 19 (76%) eram do sexo feminino, com média de 24,44 anos de escolaridade. A média de tempo de aposentadoria é de seis anos e oito meses. Sendo que a maioria dos 18 (72%) se aposentou e não está mais trabalhando e sete (28%) estão com trabalho remunerado em outra função. No nível um (Pré-Social), nível dois (impulsivo), nível quatro (conformista) e o nível cinco (conscienciosa) não teve nenhum idoso classificado. Os participantes se dividiram entre: Um no nível três (oportunista) que é quando já há valorização dos desejos e dos subsídios para que eles sejam atingidos. Quatro participantes no nível seis (autônoma) quando o indivíduo é capaz de tomar decisões livres de constrangimento, de modo independente e livre. No nível sete (integrado) foi o mais encontrado com 20 participantes nessa fase do desenvolvimento que é quando a pessoa se enxerga como parte de um todo e possui compreensão de sua interdependência. Conclusão: A grande maioria dos idosos (80%) atingiram o nível integrado, considerado máximo no desenvolvimento psicológico-moral de uma pessoa.