As alterações funcionais, próprias do envelhecimento humano, se constituem fatores predisponentes à carcinogênese e um grande desafio para a saúde pública. Cerca de 60% dos diagnósticos e 70% da mortalidade por câncer acontecem na população idosa. Dessa forma, pretende-se com o estudo, identificar e analisar os fatores que associam o envelhecimento ao processo oncológico bem como contribuir para a elaboração de estratégias de prevenção e combate. Trata-se de uma revisão bibliográfica, de caráter qualitativo e exploratório que inclui artigos publicados e recuperados a partir das bases de dados Google Acadêmico, PubMed, BVS e Scielo. Como resultado da pesquisa foi possível comprovar que a relação entre aumento da incidência do câncer e envelhecimento se dá em decorrência das modificações fisiológicas por fatores modificáveis e não modificáveis, associadas ao declínio no sistema imunológico. Assim é possível concluir que a insuficiência e a desregulação das funções imunitárias favorecem o crescimento desordenado de células e comprometem a homeostase. Logo, identifica-se a necessidade de fortalecer o sistema imune com a coibição de fatores modificáveis como tabagismo, consumo de álcool, sedentarismo, estresse e polifarmácia, e investir em práticas propícias como dieta adequada, sono de qualidade, atividade física regular e prazerosa e, vacinação.