Artigo Anais do X CIEH

ANAIS de Evento

ISSN: 2318-0854

CONCEPÇÃO DOS DISCENTES DE TERAPIA OCUPACIONAL SOBRE O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DOS PROTOCOLOS DE AVALIAÇÃO COGNITIVA EM PESSOAS IDOSAS

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Publicado em 20 de dezembro de 2023

Resumo

Introdução: Compreender alterações cognitivas na velhice oferece ao terapeuta ocupacional a oportunidade de planejar intervenções que favoreçam e melhorem o desempenho ocupacional da pessoa idosa, sendo importante o conhecimento de instrumentos de sua avaliação por contextos teóricos e práticos, levando o aluno para situações onde esses protocolos possam ser aplicados, além de ferramentas que favoreçam o aprendizado à prática profissional mais segura. Objetivo: Compreender a concepção dos alunos de terapia ocupacional sobre a aprendizagem dos protocolos de avaliação do declínio cognitivo em pessoas idosas. Métodos: Estudo transversal em uma unidade de ensino e assistência de uma universidade pública, amostra constituída de 62 discentes matriculados no quarto e quinto ano do curso de terapia ocupacional. Aplicou-se um questionário estruturado com informações acadêmicas, tipos, objetivos, conhecimentos e utilização de instrumentos padronizados de avaliação cognitiva, além da percepção de aptidão para suas aplicações e interpretações. Análises pelo software BioEstat 5.3 com testes G e Qui-quadrado aderência, com nível de significância ? = 0,05 ou 5%. Estudo aprovado no comitê de ética em pesquisa da Universidade do Estado do Pará sob Nº 5.176.091. Resultados: 85,5% dos participantes declararam conhecer protocolos de avaliação (p < 0,0001), desses 98,4% mencionaram conhecer mais a Canadian Occupational Performance Measure (p < 0,0001); 48,4% conheciam os rastreios cognitivos, entre eles 75,8% mencionaram a versão brasileira do Montreal cognitive assessment (p < 0,0001); o mini exame do estado mental foi indicado por 77,4% para identificar o comprometimento cognitivo leve (p < 0,0001) e 79% concordaram que ele é de fácil aplicabilidade (p < 0,0001); 64,5% dos alunos não tiveram total segurança na utilização de protocolos (p < 0,0001). Conclusão: A maioria dos alunos tinham uma concepção superficial a respeito dos protocolos de rastreio cognitivo em pessoas idosas e se sentiam parcialmente aptos na utilização desses instrumentos.

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