A população idosa está crescendo globalmente, e com ela, aumenta a incidência de doenças crônicas; nesse contexto, a educação em saúde desempenha um papel crucial na prevenção e no gerenciamento dessas condições. Objetivou-se com esta pesquisa traçar reflexões sobre as estratégias de educação em saúde utilizadas na prevenção de doenças crônicas em idosos, avaliando sua eficácia, os desafios enfrentados na implementação e o impacto na qualidade de vida da população idosa. Uma revisão de literatura do tipo narrativa foi conduzida, com o objetivo de aprofundar nossa compreensão sobre o tópico em questão; a pesquisa foi realizada no portal de periódicos CAPES, onde buscas minuciosas em periódicos relevantes da área foram conduzidas, com a finalidade de identificar e selecionar artigos que se mostraram pertinentes e valiosos para abordar a temática em análise. A revisão da literatura revelou programas e intervenções que se mostraram eficazes na promoção de conhecimento sobre a prevenção e no incentivo a mudanças positivas de comportamento entre os idosos. Estratégias que envolvem palestras, grupos de apoio, material educativo e o uso de tecnologia foram comuns e demonstraram impacto positivo na adoção de estilos de vida saudáveis. No entanto, também se destacaram desafios, como a falta de acessibilidade a informações de saúde, especialmente para idosos com baixa alfabetização em saúde. Além disso, a resistência à mudança de comportamento e a falta de recursos financeiros para a participação em programas de prevenção também foram obstáculos significativos. Conclui-se que programas e intervenções educacionais bem projetados podem capacitar os idosos a adotar estilos de vida mais saudáveis, resultando em uma melhoria significativa na qualidade de vida e na redução dos riscos de doenças crônicas; no entanto, é fundamental abordar os desafios identificados, como a acessibilidade à informação e as barreiras socioeconômicas, para garantir a participação de toda essa população.