A partir da Revolução urbana industrial constatam-se mudanças de atitude, valores, costumes e de novos estilos de vida, um surto pela procura de produtos e de serviços que incentivaram no/a consumidor /a o desejo de consumir de forma ilimitada. Nesse cenário, vale-se do fenômeno do aumento da expectativa de vida, do envelhecimento e do conceito de qualidade de vida para reintroduzir o/a idoso/a nessa nova sociedade, cuja imagem passa a ser identificada como grupos ativos, com potencial enorme para consumir produtos e serviços. Com base nessa problemática, esse estudo tem como objetivo analisar e compreender as representações sociais dos/as idosos/as de classes alta, médias e populares acerca das mudanças socioeconômicas e culturais e as alterações nos padrões de consumo e no modo de vida dos sujeitos da pesquisa. Mais especificamente, analisar e compreender, nesse primeiro momento, o perfil socioeconômico, demográfico e cultural dos sujeitos da pesquisa. Trata-se de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida pelo Departamento de Ciências do Consumo/UFRPE, através do Programa Institucional de Iniciação Científica/CNPq/PIBIC. Um estudo de caso, de abordagem é qualitativa, o método de análise se constitui das representações sociais dos /as entrevistados/as. A amostra da pesquisa se compõe de 30 idosos/as com 60 anos de idade ou mais, trabalhadores/as, aposentados/as ou desempregados/as, pertencentes às classes sociais A, B, C, D e E segundo classificação do IBGE (2015/2017). Os resultados parciais mostram que a maioria dos/as idosos/a é do sexo feminino, casado, predominando a faixa etária entre 70 a 74 anos, funcionários públicos aposentados/as, pensionistas, trabalhadores/as empregados/as, empresários/as e beneficiários/as do BPC/LOAS. A maioria é católico/a e a escolaridade é baixa, configurando as escassas oportunidades de acesso a escola, por conseguinte, uma melhor condição e qualidade de vida.