A senescência é o período que se inicia aos 60 anos, acompanhado por mudanças fisiológicas em todo organismo do indivíduo. Além disso, essas alterações impactam na participação desses indivíduos na sociedade, ocasionando dificuldades no compartilhamento de informações relacionadas à saúde. Sob essa perspectiva, as infecções sexualmente transmissíveis (IST) são empecilhos para a saúde pública, uma vez que é subsídio para a transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV). A terceira idade traz consigo um estigma relacionado à participação e conscientização sobre qualidade sexual e medidas de prevenção à IST. O presente estudo é uma revisão sistemática, que obteve como pesquisa metodológica 50 artigos, explorados nas seguintes bases de dados: SciELO, BVS, MEDLINE, Lilacs e Pubmed tendo como critérios de inclusão artigos nos últimos 5 anos, nas línguas português e inglês e estudos randomizado, transversais, caso - controle, relatos de casos e que citasse apenas o HIV em idosos. Os resultados alcançados foram compostos por 15 artigos, em que um dos estudos elucidou a utilização de preservativos obtendo como resposta 38% da população alegando não saber usá-lo corretamente e pontuando que um dos motivos é crença da perda da ereção e o pensamento errôneo que dentro do relacionamento não é necessário o uso. Sob o mesmo viés, uma pesquisa acerca do comportamento sexual de idosos soropositivos apresentou 95.5% como taxa de pessoas idosas que possui vida sexual ativa, porém, 50% afirmaram praticar sexo sem proteção. Ademais, verificou que a prática do uso irregular de preservativos é comum na terceira idade soropositiva e representou um ranking em que 37% homens gays/bissexuais, 27% homens heterossexuais e as mulheres ocuparam o último lugar pois apresentaram um conhecimento, comportamento sexual e a prática da monogamia. Diante disso, a visão da ascensão do HIV em pessoas idosas é alarmante.