A prevalência de idosos com depressão no Brasil é de 13,2%, sendo esta a maior da América Latina. No idoso a depressão compromete a área afetiva e do humor, podendo provocar o aumento de peso e posteriormente obesidade, além disso, afeta negativamente diversos aspectos na vida do idoso. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi analisar a associação entre depressão e estado nutricional. Trata-se de um estudo transversal composto por 140 mulheres com idade entre 60 e 91 anos de idade, praticantes de hidroginástica e Pilates do programa de extensão Master Vida da Universidade de Pernambuco (UPE) no bairro de Santo Amaro, na cidade do Recife. A massa corporal foi mensurada pela balança digital e a estatura por estadiômetro portátil, com base nessas medidas o índice de massa corporal foi calculado. O rastreio da depressão foi realizado pela Escala de Depressão Geriátrica de 5 itens. As frequências foram calculadas dentro de cada faixa de classificação do estado nutricional para presença e ausência de depressão. O teste Qui-quadrado foi utilizado para analisar a associação entre eles. Todas as análises foram realizadas no SPSS 20 e a significância de p<0,05 foi adotada. Entre as idosas a distribuição do IMC foi de 37,1% para obesos, 44% sobrepeso e 19% peso normal. A prevalência de depressão foi 15,5%. Não foram encontradas associações significativas entre depressão e estado nutricional (X² = 3,20; p = 0,20). A presença de depressão parece não sofrer influência do estado nutricional em idosas praticantes de atividade física.