Este trabalho surge a partir de uma experiência de estágio de Literatura, pela Universidade Federal de Campina Grande, em uma turma de oitavo ano de uma escola pública do Estado da Paraíba. Trabalhamos nesse período o rap, o repente, a embolada de coco e suas interseções com a cultura popular. Esta pesquisa segue uma metodologia de cunho qualitativo, com objetivo de compartilhar momentos em sala de aula de vivência em literatura popular e inspirar professores de Língua Portuguesa a trazerem essas temáticas em suas aulas para evitar que esses cantares populares sejam silenciados e ainda mais marginalizados. Essas atitudes e procedimentos, quando realizados de maneira consciente e estratégica pelo docente, são acima de tudo uma atividade política essencial para preservação cultural da nossa comunidade e para formação do professor, no exercício de sua profissão. Utilizamos como referencial teórico (Ayala, 1987) para compreendermos o funcionamento da cultura popular no Brasil, (Pinheiro, 2008) com a relação da literatura popular com a tradição oral, além de (Azevedo, 2007), (Tavares, 2007) e outros autores.