O presente trabalho visa proporcionar aos educadores um jogo educacional inclusivo destinado a alunos do 1º ano do ensino médio, abordando o ensino de química de modo acessível ao público-alvo: estudantes com deficiência auditiva, cuja finalidade consiste na proposição de uma ferramenta de comunicação e aprendizado cooperativo para minimizar as barreiras aparentes, decorrentes da falta de reconhecimento de políticas linguísticas na educação e legislação brasileira, na relação entre professores e alunos ouvintes e surdos, e possibilitar um enriquecimento de oportunidades experimentais de aprendizagem interacional em sala de aula. Para isso, verifica-se que a metodologia do projeto é bibliográfica exploratória de análise qualitativa. Ademais, destaca-se a consideração obtida na projeção do jogo pelas necessidades dos estudantes surdos, como o uso de gestos, mímicas, recursos digitais e, sobretudo, os sinais de Libras. Intitulado "Química sem Fio", o material foi estruturado em torno de desafios que exigem a participação ativa de equipes formadas por alunos com surdez, ouvintes e de cartas que abordam características de modelos atômicos, sendo assim, elaborada para que o cooperador descubra a referência do modelo e as representações a partir de desenhos. A avaliação da proposta desse jogo em sala de aula foi conduzida para docentes, onde os objetivos foram alcançados com sucesso e as apreciações alinhadas à inclusão e envolvimento fossem destacadas. Desse modo, a proposta do jogo químico mostra-se potencial para o ensino-aprendizagem de modelos atômicos e oportuno para os ambientes de sala de aula.